O futuro da inteligência artificial é seguro ou vulnerável?
- BOXGROUP

- 19 de nov.
- 2 min de leitura

A inteligência artificial deixou de ser promessa e se tornou parte vital das operações de empresas e governos. Mas, enquanto sua adoção acelera, a segurança ainda corre atrás.
De acordo com a Palo Alto Networks, quase três quartos das empresas do S&P 500 já classificam a IA como risco material em suas divulgações públicas, um salto em relação aos 12% de 2023. Isso revela uma realidade clara: a velocidade da inovação superou a maturidade da proteção.
A rápida expansão da IA ampliou a superfície de ataque, expondo modelos, agentes e dados a ameaças inéditas, como injeção de prompts, envenenamento de dados e agência excessiva. Diferente dos ataques tradicionais, essas técnicas exploram a lógica interna da IA, alterando o modo como ela aprende e decide.
Para enfrentar esse novo paradigma, a Palo Alto Networks propõe um roteiro de políticas de IA segura por design com quatro pilares:
1. Ecossistema de IA: proteger aplicações, modelos, agentes e dados desde o início.
2. Ameaças à IA: compreender riscos específicos e emergentes, como manipulação contextual e corrupção de modelos.
3. Framework de IA segura por design: adotar práticas de controle de agentes, gestão de ferramentas externas e segurança da infraestrutura.
4. Tecnologias de segurança de IA: fortalecer cada camada, da postura de segurança ao runtime e acesso controlado.
A mensagem é simples, mas urgente. Não basta adaptar defesas antigas a sistemas inteligentes. É preciso repensar a segurança desde a concepção.
Essa é a virada de chave para o futuro, onde IA e cibersegurança caminham juntas desde o primeiro código.
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