Operar como serviço, decidir como negócio: O salto que separa quem reage de quem lidera
- BOXGROUP

- 27 de out.
- 2 min de leitura

Na última semana, um CIO confidenciou que o board queria “mais IA”, enquanto a TI ainda operava como fábrica de tickets. O barulho era alto, mas a música não fazia sentido. Em vez de empilhar iniciativas, ele mudou o enquadramento: redesenhou o trabalho como serviços fim a fim, com metas negociadas de custo e qualidade, conectando entrega ao valor que o negócio realmente deseja. O ruído caiu e a confiança subiu — exatamente o que se observa quando a TI adota um modelo operacional orientado a serviços, “rodando como negócio” e medindo experiência e resultados, não apenas processos internos.
A seguir, veio a pergunta que separa quem reage de quem lidera: nossos dados estão prontos para IA? O time parou de falar em “POCs” e passou a provar aptidão do dado por caso de uso, com governança específica, metadados ativos, pipelines preparados e validação contínua da qualidade de entrada. O efeito foi prático: menos fricção entre TI e áreas de negócio e mais entrega visível de resultado.
Quando olhou para o legado, ele abandonou dogmas. Em vez de “modernizar tudo” ou “não tocar no que funciona”, escolheu a via certa para cada aplicação — rehost, replatform, rearchitect, rebuild ou replace — conforme valor, risco, custo e impacto aceitáveis agora. Modernização virou fluxo contínuo, não evento heróico.
Por fim, reescreveu a conversa sobre custo. Saiu da tesoura tática e entrou na otimização estratégica: estabeleceu baseline, racionalizou onde a TI tinha alavancas reais (infra, contratos, complexidade), cancelou o que não gerava valor e instituiu disciplina recorrente de revisão — com storytelling financeiro claro para diretoria. O orçamento deixou de ser freio e virou combustível para o que move o ponteiro.
MORAL DA HISTÓRIA: Quando a TI pensa como serviço, prova que o dado está apto para IA e moderniza por capacidade, o barulho vira melodia e a estratégia aparece. O próximo passo é simples e exigente: escolher o que medir, onde decidir e como evoluir — toda semana. Repasse esta newsletter para quem precisa trocar “mais projetos” por mais valor de negócio, e conte: qual desses três movimentos você priorizaria primeiro na sua realidade?
Fonte: Gartner
Gostou do conteúdo? Então assine nossa newsletter e receba as próximas publicações antes de irem ao ar no blog! Clique aqui.









Comentários