🔍 Cybersecurity e Inteligência de Negócios
- BOXGROUP
- 15 de ago.
- 4 min de leitura
Atualizado: 18 de ago.
Os desafios atuais de proteção de marca, reputação e ativos digitais mostram que a segurança cibernética pode (e deve) ser convertida em inteligência e vantagem competitiva.
Para isso, é necessário ir além da perspectiva tradicional de segurança como controle técnico — e transformá-la em um ativo estratégico da organização.
No coração da governança de tecnologia, proteger a marca e o produto é tão estratégico quanto defender a infraestrutura.
Mas se todos já entendem isso, por que a segurança de marca
muitas vezes se resume aos registros do INPI?
Recentemente, no evento em parceria com a Rainforest, apresentamos uma plataforma robusta que oferece Monitoramento de Marca e Gestão de Vulnerabilidades — reforçando a convergência natural entre estratégia de negócio e tecnologia.
☣ Os riscos visíveis e quase invisíveis
Nem todos os riscos vêm com alertas sonoros. Muitos se escondem em camadas que não estão sob o domínio direto das equipes de segurança — como a reputação da marca, a presença digital fraudulenta e exposições silenciosas em ambientes de nuvem e pipelines de desenvolvimento. Hoje, empresas expostas ao ambiente digital enfrentam uma série de ameaças tais como:
Domínios falsificados usados para phishing direcionado - Um estudo da Proofpoint identificou que mais de 65% das grandes empresas já tiveram domínios parecidos criados para fraudes.
Perfis e páginas falsas em redes sociais e marketplaces, que simulam operações legítimas para capturar dados de clientes e prejudicar a imagem da marca
Aplicativos clonados em lojas como Google Play, com funcionalidades idênticas, mas que instalam malware ou coletam dados pessoais sem consentimento. Casos como o do “banco falso” Nubank em 2022 reforçam o impacto direto dessas fraudes. [Veja aqui]
Vazamentos de dados sensíveis — como credenciais, código-fonte ou documentos internos — divulgados em fóruns da deep e dark web. Segundo a IBM, 83% das organizações sofreram ao menos um incidente relacionado a credenciais comprometidas nos últimos 12 meses. [Relatório IBM 2023]
Esses riscos impactam diretamente na reputação e na continuidade do negócio, ignorá-los é o mesmo que aceitar ser lesado e assumir prejuízos no curto, médio e longo prazo. Além do perímetro da marca, outros riscos estão embutidos no ciclo de desenvolvimento e operação:
Configurações incorretas de cloud computing (misconfig)
Segundo a Gartner, em 2025, 99% dos incidentes de segurança na nuvem serão causados por falhas de configuração do cliente;
Exposição de APIs e serviços não documentados, Muitas vezes ficam fora do radar da segurança tradicional bem como as identidades não humanas (saiba mais);
Falta de integração entre segurança e DevOps Deploys de aplicações com vulnerabilidades conhecidas (como CVEs críticas não corrigidas). Mais de 84% dos aplicativos avaliados contêm pelo menos uma vulnerabilidade conhecida (Synopsys).
🛠 A abordagem recomendada
O enfrentamento desses riscos exige uma abordagem integrada e proativa. Isso começa com o monitoramento contínuo de superfícies digitais externas — incluindo surface, deep e dark web — para identificar vazamentos, abusos de marca e exposições sensíveis antes que se tornem incidentes.
Além disso, é essencial incorporar a segurança ao ciclo de vida do desenvolvimento de software, por meio de práticas de DevSecOps, garantindo que a proteção esteja presente desde as primeiras etapas até a entrega.
A visibilidade contínua da infraestrutura também é crucial, permitindo a priorização de vulnerabilidades com base no impacto real ao negócio e na inteligência de ameaças.
Por fim, a adoção de frameworks modernos e automações inteligentes possibilita a detecção, classificação e resposta ágil aos riscos, reduzindo significativamente o tempo de reação e o potencial de danos.
🚀Aspectos que constroem cuidado real com a marca e produto (quando digital)
Visibilidade: Você não protege o que não enxerga. E muitas empresas ainda operam no escuro — só percebem o problema quando o impacto já virou notícia;
Velocidade: Visibilidade sem reação ágil é apenas diagnóstico. Automatizar detecção, priorização e resposta — em minutos, não em meses;
Confiança: Se constrói com controle, transparência e resiliência. Segurança hoje é sinônimo de reputação, credibilidade e continuidade.
✅ Conclusão
Segurança digital não é mais um tema técnico — é um tema de negócio. Proteger marca e reputação não é tarefa de marketing, TI ou jurídico isoladamente. É responsabilidade compartilhada na governança
🪖💡 Nossa abordagem: RAINFOREST: Fraud&Leak
A proteção de marca e produto no ambiente digital exige uma arquitetura de segurança que vá além da infraestrutura tradicional. Para isso, utilizamos soluções que unem visibilidade ampla, resposta rápida e ação preventiva — pilares indispensáveis para preservar reputação e continuidade. No ecossistema da Rainforest, isso se traduz em:
Monitoramento contínuo da superfície digital, incluindo domínios, marketplaces, redes sociais e ambientes como deep e dark web — com alertas sobre usos indevidos, vazamentos ou fraudes direcionadas;
Detecção automatizada de vazamentos de credenciais, código-fonte e dados sensíveis — com priorização baseada em risco real ao negócio;
Classificação e gestão de vulnerabilidades em aplicações e ambientes cloud, apoiada por inteligência de ameaças e padrões como CVE;
Mecanismos de resposta ativa, como notificações, bloqueios e ações de takedown contra conteúdos maliciosos que colocam sua marca em risco.
Esse conjunto de capacidades viabiliza o que chamamos de Brand Intelligence contínua — um estado de prontidão estratégica que garante à organização o controle sobre sua presença digital, mesmo diante de ameaças invisíveis. Mais do que defesa, essa abordagem proporciona autonomia, confiança e vantagem competitiva.
Comentários